De repente, 45.

Terapeuta Agatha Marana
17 de jun.
2 min de leitura

Ontem, despertei aos 45.

E digo “de repente” não porque tenha vindo sem aviso, mas porque há uma beleza surpreendente em perceber que, mesmo com tudo o que já vivi, ainda posso me admirar com o que estou me tornando. É como se, em meio a tantas versões de mim mesma que já arderam, hoje eu tivesse renascido de verdade… com asas novas, feitas de tudo o que me queimou — mas também de tudo o que me libertou.

*Sou Fênix*

Não aquela lenda distante, mas a mulher que aprendeu a abraçar seus próprios ciclos de fogo e renascimento. Que já caiu no abismo da dor emocional, já se perdeu de si, já gritou em silêncio… mas que também encontrou, dentro da própria alma, a centelha que nunca se apagou. A chama da busca. A luz da verdade. O calor do amor divino.

A vida me ensinou que não se trata de vencer todos os dias… mas de *não desistir da jornada*. De continuar caminhando mesmo quando a estrada parece incerta. De confiar que há sentido nas pausas, nas quebras, nas curvas — e que a existência é sábia o suficiente para nos reconstruir, quando entregamos os pedaços com coragem e humildade.

Ontem, não celebrei apenas mais um ano. Celebrei o privilégio de estar inteira. De sentir *paz interior*, depois de tantos ventos internos. De ter reencontrado meu centro, meu propósito, meu sagrado.

Celebrei a mulher que sou — e honro todas as que fui para chegar aqui.

E, acima de tudo, celebrei o AMOR.

O que pulsa dentro e fora de mim.

O amor das almas que caminham comigo.

De cada presença que me nutre, me respeita, me reconhece.

Vocês são parte do meu florescer.

Vocês são testemunhas do meu voo.

Gratidão por existirem na minha vida!

Gratidão por fazerem parte deste ciclo de plenitude!

Gratidão à egrégora de Luz que guia meus passos!

E gratidão, Divino Criador Primordial, por me permitir — aos 45 — ser mais eu do que nunca.

Com luz,